A balança comercial do Brasil apresentou um superávit de US$ 9,03 bilhões em julho, com exportações superando as importações. Valor representa um aumento de 68,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando o saldo positivo ficou em US$ 5,35 bilhões.
Essa marca de 2023 foi a melhor já registrada para o mês de julho desde o início da série histórica em 1989, conforme Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No acumulado do ano (janeiro a julho), o superávit atingiu US$ 54,1 bilhões, em comparação com US$ 39,61 bilhões no mesmo período de 2022. Aumento de 36,6% pela média diária. De acordo com o MDIC, esse número também superou o recorde histórico para o período de janeiro a junho. Até então, o maior resultado havia sido obtido em 2021, com US$ 44,38 bilhões.
O MDIC estima que o saldo da balança comercial pode atingir cerca de US$ 85 bilhões em 2023, com redução de 1,2% nas exportações e 10% nas importações.
Em julho, as exportações totalizaram US$ 29,1 bilhões, enquanto as importações alcançaram US$ 20 bilhões.
A soja teve um papel importante nas exportações, representando 16,8% em julho de 2023, em comparação com 15,8% em 2022, apesar de uma queda de 21,8% no preço do produto.
Houve também uma redução de 49,6% na compra de combustíveis e uma queda de 33,9% no preço desses produtos nas importações.
A balança comercial brasileira registrou superávit com a China, Hong Kong e Macau (US$ 4,86 bilhões) e com a Argentina (US$ 60 milhões) em julho.
No entanto, houve um déficit com os Estados Unidos (US$ -0,15 bilhões) e com a União Europeia (US$ -0,54 bilhões).
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