Pagamentos programáveis, tokenização de cédulas de crédito e empréstimos sindicalizados são alguns dos exemplos de aplicação do Real Digital
O consórcio SFCoop, que reúne as principais cooperativas financeiras do Brasil para testar o Drex no ambiente proposto pelo Banco Central, enxerga que as aplicações da nova moeda digital devem revolucionar o mercado financeiro, por meio de casos de uso como pagamentos programáveis, pagamentos autônomos via IOT, tokenizações de cédulas de crédito e de dívidas, empréstimos sindicalizados, garantias fracionadas e ofertas de cashback em programas de benefícios.
Para Ailos, Cresol, Sicoob, Sicredi e Unicred, juntamente com cooperativa independente Credicoamo, que se uniram em 2023 para participar do grupo de desenvolvimento do piloto do Real Digital, essa colaboração permitirá aproveitar ao máximo a tecnologia blockchain a partir da moeda tokenizada.
Até o momento, o consórcio é um dos mais desenvolvidos do piloto, tendo realizado operações como: cadastro de carteiras de instituição e de clientes; emissão, transferência e resgate de Real Digital (moeda voltada a transações entre instituições financeiras); emissão, transferência e resgate de Real Tokenizado (moeda voltada a operações de varejo) entre clientes da mesma instituição e de instituições distintas; transferência de Real Tokenizado em dois passos, com e sem reserva; liquidação de Títulos Públicos Federais Tokenizados em colocação direta e leilão; compra e venda de Títulos Públicos Federais Tokenizados entre clientes da mesma instituição e de instituições distintas; e resgate de Títulos Públicos Federais Tokenizados.
Há profissionais de todas as instituições financeiras do consórcio atuando diretamente no desenvolvimento do projeto, alguns em tempo parcial e outros em tempo integral. Esses profissionais atuam em diversas áreas, como negócios, arquitetura de software e infraestrutura tecnológica.
Ao todo, foram aprovados pelo Banco Central 16 players para participar dos testes, com representantes de instituições financeiras de S1 a S4, instituições de pagamento, cooperativas, bancos públicos, desenvolvedores de serviços de criptoativos, operadores de infraestrutura de mercado financeiro e instituidores de arranjos de pagamento. A incorporação à plataforma começou em julho de 2023.
Fonte: mundocoop.com
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